O Ministério Público solicitou à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e à Secretaria de Direito Econômico que investiguem o descredenciamento do quadro da Unimed-Imperatriz dos anestesiologistas pertencentes à Central de Anestesia Ltda, Ceanest.
A Segunda Promotoria da Comarca de Justiça de Imperatriz ainda solicita aos órgãos que sejam tomadas as medidas cabíveis para a defesa da assistência à saúde e a defesa dos direitos do consumidor.
Atualmente, todos os nove anestesiologistas em atividade no município pertencem à empresa ceanest o que para o entendimento do promotor de justiça Frederik Bacellar Ribeiro, configura monopólio. Ainda segundo o promotor, o descredenciamento de todos os profissionais do quadro da unimed resulta em graves prejuízos aos consumidores que são obrigados a realizar pagamento particular para garantir atendimento dos serviços de anestesiologia.
ENTENDA O CASO
No dia 14 de janeiro, o Ministério Público tomou conhecimento do litígio entre a Ceanest e a Unimed, por meio de representação protocolada pela última. Segundo a operadora de saúde, o desligamento dos médicos de anestesiologia e a criação da Ceanest impuseram uma tabela de preços superior aos praticados no mercado e outras condições privilegiadas.
Posteriormente, a Ceanest informou que os profissionais discordaram da forma de administração da operadora de saúde e que, após a criação da Ceanest, a Unimed não aceitou remunerar os anestesiologistas pela tabela indicada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). De acordo com a Ceanest, os valores desta tabela são inferiores aos cobrados a outros planos de saúde, a exemplo de Multiclínicas, Mediplan, Unihosp, etc.
Em 19 de janeiro, uma audiência pública chegou a ser realizada, no Fórum da cidade, com o objetivo de promover uma conciliação entre as partes envolvidas. No entanto, a reunião não obteve sucesso.
Posteriormente, a Ceanest informou que os profissionais discordaram da forma de administração da operadora de saúde e que, após a criação da Ceanest, a Unimed não aceitou remunerar os anestesiologistas pela tabela indicada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). De acordo com a Ceanest, os valores desta tabela são inferiores aos cobrados a outros planos de saúde, a exemplo de Multiclínicas, Mediplan, Unihosp, etc.
Em 19 de janeiro, uma audiência pública chegou a ser realizada, no Fórum da cidade, com o objetivo de promover uma conciliação entre as partes envolvidas. No entanto, a reunião não obteve sucesso.
DO BLOG: A propósito quero saber onde nós humilhados usuários do Plano de Saúde - Unimed-Imperatriz vamos parar. É um absurdo o que está acontecendo na cidade. Além do problema dos Anestesiologistas, também houve descredenciamento dos urologistas.
Recentemente, um colega de trabalho precisou de uma consulta de emergência com um especialista da área e teve que desembolsar R$ 240 reais e ser reembolsado em apenas R$ 40 reais. Cirurgias e tratamentos mais complexos estão sendo encaminhados para o município de Araguaína.
Nesta lógica arbitrária e ilegal desrespeitando o Código de Defesa do Consumidor assumida pela UNIMED não precisaríamos de Plano de Saúde, por que na hora de utilizar temos que pagar da mesma forma. Precisei de um pediatra no domingo para atender a minha filha e fui encaminhado para que fosse atendida por um clínico geral no Hospital da Unimed.
Depois de muita luta consegui que a minha filha fosse atendida por um pediatra. Quero deixar claro que esta falta de qualidade e respeito com o consumidor é específica do Plano de Saúde Unimed-Imperatriz por que em Goiânia fui muito bem atendido, graças a Deus. Se existem desavenças internas na Unimed, problemas de Gestão, não temos nada a ver com isso!!!
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