terça-feira, 12 de abril de 2011

Desembargador Froz Sobrinho chega hoje à Imperatriz


Froz Sobrinho,   Coordenador  do Sistema Começar de Novo (SCN) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), vem à cidade com o objetivo de implantar o projeto  que tem como objetivo a inserção de egressos do sistema penitenciário no mercado de trabalho  
 
O Desembargador e Coordenador responsável no país pela implantação do Sistema Começar de Novo (SCN), Froz Sobrinho chega hoje à Imperatriz às 17h:20min no Aeroporto Renato Cortez Moreira. Ele  se reúne às 18h:00 com a direção da empresa de papel e celulose  Suzano onde apresentará os detalhes do projeto que beneficia egressos do sistema penitenciário com a inserção no mercado de trabalho.

A empresa está interessada em participar do projeto e oferecer vagas de trabalho aos egressos do sistema prisional, dentro do programa capacitar que vai  qualificar os   profissionais para as oportunidades.  O Desembargador também  deve participar no dia 14 (quinta-feira) de uma reunião com a empresa no auditório do Palácio do Comércio e Indústria de Imperatriz para conhecer o Programa de Capacitação Profissional da Empresa.

O Coordenador Geral do Programa de Graduação em Direito da Unisulma, Dimas Salustiano disse que   vai conhecer os detalhes do projeto onde  a faculdade se dispõe a ser parceira da iniciativa contribuindo com as  atividades de qualificação profissional,  ajudando assim,  a reduzir os índices de reincidência criminal dos egressos.  

O que  é o SCN

O SCN foi desenvolvido pelo Grupo de Monitoramento e Fiscalização  Carcerária  do Tribunal de Justiça do Maranhão   e será disponibilizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a todas as unidades da federação.    
A implantação do novo sistema em todas as unidades da federação é coordenada pelo desembargador Froz Sobrinho, presidente do Grupo de Monitoramento e Fiscalização Carcerária do TJMA, que executa o projeto por meio do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Medidas Socioeducativas (DMF/CNJ).

“O sistema busca reduzir a burocracia e permitir o acesso do egresso à capacitação, educação e ao mercado de trabalho, de forma mais rápida. Hoje, muitos egressos do sistema carcerário não conseguem emprego porque suas aptidões não foram identificadas durante o cumprimento da pena”, observa o desembargador.
  
Depois do Maranhão, o estado de Minas Gerais é o primeiro a utilizar o SCN, lançado em Belo Horizonte, na última segunda-feira  pelo CNJ. O novo sistema funciona como uma ferramenta eletrônica alimentada com dados que traçam o perfil dos presos a partir de informações como aptidão profissional, escolaridade, doenças preexistentes e família.   O  sistema de administração de dados sociais e penais servirá de modelo para todos os estados brasileiros, sendo hoje o de maior abrangência no país.  
 

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